domingo, 9 de agosto de 2009

"São dois pra lá, dois pra cá..."

Essa menina tem resbalado nas lacunas do meu vício
Foi a última vez, murmura meu ego minha paciência
Enquanto minha doçura esbraveja no ar seco
É noite e tudo acontece
Inclusive o que inexiste
O que pertuba...
Ela parece desligada mas não é
Eu vejo nos olhos dela todo aquele vendaval que a comete por dentro
E ao longe vejo grandes e belas paisagens
Ela talvez preferisse estar aqui
Mas vejo ela com uma taça da vinho remoer seus sentimentos
Sua dor
E ela anda se encontrando com qualquer rebeldia
É o remédio é a saída
O centro de toda fuga
Nossa cerveja
Nosso vinho
Nosso whisky
As piadas irônicas que só a gente entende
Nossas noites regadas a rock and roll.
Não há oque ser explicado
É simplesmente tudo tão natural e tão bom...
É uma faca que não machuca mais...
É um rabisco entre a solidão e a alegria.

“Minha cabeça rodando, rodava mais que os casais
E o teu perfume gardênia, e não me pergunte mais...”

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