quarta-feira, 28 de julho de 2010

.

Nos caminhos descalços da vida
Eu sempre andei armada, de papel e caneta
Eram folhas e folhas de pura sobriedade, felicidade, dor, embriaguês.
No futuro que antigamente escrevi, por hora não me encaixo
Pois no script dos meus dias sempre fui o mocinho, não o bandido.
As horas agora não falam mais comigo
Apenas me cobram noite após noite a serenidade que perdi
Já não sei se estou descendo ou subindo os degraus
Gosto ainda de ver minha face no espelho
Ela demonstra um pouco a inocência que perdi
E faz melhor
Mostra a que ainda tenho
Continuo a acreditar, a agradecer, a sofrer
Ano após ano pelo mesmo sangue derramado
E as línguas do passado não me deixam em paz
Ressuscitam sempre oque no abismo foi jogado
Escalando tenebrosamente as paredes do presente
Eu sempre fui triste porém meu sorriso era estupendamente verdadeiro
Agora já nem sei onde deixei cair essa máscara tão bonita.
Percalços da vida...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

.

Não venha atrás de mim
atrás de mim s[o há rastros de sangue.
e se eu puder
faço de ti a próxima vítima.

quinta-feira, 8 de julho de 2010