segunda-feira, 21 de setembro de 2009

...

Na noite fria
Minhas mãos realizam aquele desejo
O sangue sai das poesias para escorrer no meu fascínio
No corte sutil da navalha eu só vejo aquela pele branca
Aquelas duas letras
Aquela cor toda viva.

Na noite fria eu me torno insana
E só insana volto a ser normal.

Na noite fria
Eu tenho a verdade e a entrega em minhas mãos
E não há água que mate a sede que tenho
O desejo que rompe
O corte que cala
O êxtase que brota

O Amor que sinto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário