sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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Quantas palavras bonitas tu jogaste fora no meio da noite
Quantas poesias morreram quando tu proferistes tais palavras
Quantos borrões, quantas letras perdidas no vão da madrugada...
O piano que eu escutava hipnotizada, esconde-se nas cortinas da minha mágoa
Quantos sonhos perdidos nos cortes que eu amava.
Por Bel prazer, excitação.
Nunca, nunca...Agressão.
Carne ferida
Sangue que poderia ser belo,
fervido..
Fervido em Fel...
Nunca saberei o gosto, não provarei....
Mas quem porta o instrumento do corte sempre sente,
o prazer, ou a angústia, que lhe vai na alma.
E esse gosto meu Amor, agora tu sabes muito bem.

Um comentário:

  1. Parabens Gisa. Gostei de ver tu se soltando cada vez mais. Vai em frente. Continua. Teus escritos e poesias são lindos assim como tu és por dentro e por fora.
    te amo amiga. Beijos Marta

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