quinta-feira, 26 de agosto de 2010

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A rapidez com que minhas mãos faziam as palavras escorrerem sobre o papel
não existe mais
Em algum lugar escuro, escondeu-se meu prazer, meu orgulho, a caneta antiga que eu amava.
Eu tenho tudo em minhas mãos, quase posso fazer chover
Mas eu não saio do lugar
E aquela euforia
Aquela vontade
Aquela dor juvenil
MORREU!
Resta agora esse adulto que nem de longe é oque planejei ser
Resta esses pedaços de mim
Essa poesia que fertiliza mas não nasce
Esses cacos todos no rastro de mim
Da minha voz embargada
Dos meus passos perdidos
Das minhas músicas que nem escuto mais
Antes eu sabia
Agora já nem sei
Agora já nem sei oque falta em mim...

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