Eu não discuto meu prazer
Pois ele não está mais em fogo
E tudo que quero são gatos e edredons
A essência fina do que sou não pode mais ser percebida
Nem compreendida
Eu fui o altar de todas as coisas
E altares só trazem deslumbramentos
Não sou Deus nem Deusa, sou humana
E dessa humanidade não retiro minha água.
Meu desejo é ser cruel
E cruel não consigo ser
Louvada eu fosse se tivesse outras crenças
Porém não tenho.
Ainda assim minhas crenças me matam a cada dia
Então morrendo me sinto mais viva
E enquanto viva sou sensível
Sendo sensível não consigo ser cruel
E se não sou cruel
Nada mais sou
Apenas um joguete do destino
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário