domingo, 7 de fevereiro de 2010

quase carnaval

Eu te vejo assim dormir
como se nada entre um mundo e outro te afetasse.
Tu vens e vais...
Eu vou e fico.

E mal fico...

Quando penso em ficar, penso em vc.
Não há vida sem o teu sorriso
Sem o teu retorno....
E meu colchão é quase um túmulo sem vc deitada nele.
Eu me desestruturo quando não ouço teus passos pela casa.
Quando não há ao longe o som da chaleira quase chiando.

Sem você eu sou vazio
Lápis desapontado ansioso por poesia.
Sem você a casa tem um som!

O som do nada...
E o nada para mim é a sua ausência.

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