sexta-feira, 10 de setembro de 2010

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Corre um rio sem fim nessa estranha sedução
E o riso pos trás das paredes é secreto
Dos jardins escuros brotará mais um repouso enquanto verdades inflamam
Se fossemos só crianças nada mais restaria da multiplicação
Nem as vagas raízes...
Podemos então suspender as águas e abrir as noites
Para que os rebentos que virão, tamém abracem essa doce perdição
E então desistam de serem seres devastados
Pois nenhum amargor é definitivo já que sua mente pode llhe curar
Só não se esqueça, eu não posso lhe enquadrar na parede dos meus sonhos nem da minha memória
Você é frágil demais
E eu sou ternura de prateleira
Estarei sempre exposta
E nada em você suportará
a mágoa que eu posso lhe causar.

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